
As pessoas com mais de 40 anos precisam conhecer as obras do autor Ernest Hemingway por várias razões:
Influência na Literatura: Hemingway é considerado um dos maiores escritores do século XX, e sua influência na literatura é profunda. Conhecer suas obras permite entender melhor a evolução da literatura moderna e a forma como ela influenciou outros autores.
Vida e Experiências: Hemingway viveu uma vida cheia de aventuras e experiências, incluindo a participação nas duas guerras mundiais, a cobertura da Guerra Civil Espanhola e a vida em Paris nos anos 20. Conhecer suas obras permite entender melhor sua perspectiva sobre a vida e a guerra.
Estilo e Técnica: Hemingway é conhecido por seu estilo de escrita conciso e direto, que reflete sua experiência como jornalista e repórter. Conhecer suas obras permite aprender sobre a importância da linguagem e da técnica na escrita.
Impacto Cultural: Hemingway foi um autor que influenciou a cultura popular, com obras como "O Sol Também se Levanta" e "Por Quem os Sinos Dobram" tendo sido adaptadas para o cinema e a música. Conhecer suas obras permite entender melhor a forma como a literatura se reflete na cultura popular.
Evolução da Carreira: Hemingway publicou obras em diferentes gêneros, desde contos até romances, e sua carreira foi marcada por um crescimento contínuo. Conhecer suas obras permite entender melhor a evolução de sua carreira e como ele se adaptou às mudanças literárias.
Prêmios e Reconhecimento: Hemingway ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1954 e o Prêmio Pulitzer de Ficção em 1953. Conhecer suas obras permite entender melhor o impacto que teve na literatura e o reconhecimento que recebeu.
Em resumo, conhecer as obras de Ernest Hemingway é importante para entender melhor a literatura moderna, a vida e experiências do autor, o estilo e técnica da escrita, o impacto cultural, a evolução da carreira e o reconhecimento que recebeu.
As obras mais representativas de Ernest Hemingway incluem:
1. **O Velho e o Mar** (1952): Considerado um dos melhores livros do século XX, é um romance que conta a história de Santiago, um pescador cubano que passa 84 dias sem pescar e, em seguida, pescar um colossal marlim de quase 700 quilos. O livro é um clássico da literatura norte-americana e foi premiado com o Prêmio Pulitzer de Ficção em 1953 e o Nobel de Literatura em 1954[1][3].
2. **O Sol Também Se Levanta** (1926): É um romance que retrata a vida de Jake Barnes, um expatriado americano que vive em Paris e sofre com a impotência sexual após uma ferida na guerra. O livro é um dos mais famosos de Hemingway e é considerado um dos melhores livros do século XX[2][3].
3. **Por Quem os Sinos Dobram** (1940): É um romance que se passa durante a Guerra Civil Espanhola e segue a história de Robert Jordan, um voluntário americano que luta ao lado dos republicanos. O livro é um clássico da literatura norte-americana e foi adaptado para o cinema[1][3].
4. **Paris É uma Festa** (1926): É um romance que retrata a vida de expatriados americanos em Paris nos anos 20, incluindo Hemingway e seus amigos, como F. Scott Fitzgerald e Gertrude Stein. O livro é uma crônica da vida boêmia e dos excessos da época[3].
Essas obras são consideradas as mais representativas da carreira de Hemingway e refletem sua habilidade em criar personagens complexos e histórias que abordam temas universais e atemporais[1][3].
"Por Quem os Sinos Dobram" é considerado um dos melhores livros de Ernest Hemingway por várias razões:
1. **Realismo e Fidelidade**: O romance é conhecido por sua fidelidade à experiência pessoal do autor, que participou da Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos. Hemingway usa sua experiência para criar um relato realista e crítico da guerra, abordando temas como a violência, a burocratização e a condição humana[5].
2. **Análise da Guerra**: O livro critica a atuação violenta das tropas de ambos os lados, bem como a burocratização e o panorama de privilégios rapidamente instaurado no lado da República. Isso reflete a crítica que Hemingway faz à guerra e ao seu impacto nos seres humanos[5].
3. **Condição Humana**: O romance não apenas aborda a guerra, mas também a condição humana. O título é uma referência ao poema de John Donne, que invoca o absurdo da guerra e a morte. O livro trata da fragilidade humana e da perda de identidade que ocorre durante a guerra, quando os personagens são forçados a desempenhar papéis bizarros[5].
4. **Influência Cultural**: O livro foi adaptado para o cinema em 1943, com Gary Cooper e Ingrid Bergman nos papéis principais. Além disso, a banda californiana de heavy metal Metallica tem uma canção inspirada no livro, e o cantor brasileiro Raul Seixas também inspirou seu nono álbum com o título "Por Quem os Sinos Dobram"[5].
5. **Crítica Literária**: "Por Quem os Sinos Dobram" é considerado um dos melhores livros de Hemingway pela crítica literária. O romance é conhecido por sua linguagem concisa e direta, bem como sua habilidade em criar personagens complexos e histórias que abordam temas universais e atemporais[1][3].
Em resumo, "Por Quem os Sinos Dobram" é considerado um dos melhores livros de Hemingway por sua fidelidade à experiência pessoal do autor, sua análise crítica da guerra, sua abordagem da condição humana, sua influência cultural e sua crítica literária.
"Por Quem os Sinos Dobram" é considerado um dos melhores livros de Ernest Hemingway por várias razões:
Realismo e Fidelidade: O romance é conhecido por sua fidelidade à experiência pessoal do autor, que participou da Guerra Civil Espanhola ao lado dos republicanos. Hemingway usa sua experiência para criar um relato realista e crítico da guerra, abordando temas como a violência, a burocratização e a condição humana.
Análise da Guerra: O livro critica a atuação violenta das tropas de ambos os lados, bem como a burocratização e o panorama de privilégios rapidamente instaurado no lado da República. Isso reflete a crítica que Hemingway faz à guerra e ao seu impacto nos seres humanos.
Condição Humana: O romance não apenas aborda a guerra, mas também a condição humana. O título é uma referência ao poema de John Donne, que invoca o absurdo da guerra e a morte. O livro trata da fragilidade humana e da perda de identidade que ocorre durante a guerra, quando os personagens são forçados a desempenhar papéis bizarros.
Influência Cultural: O livro foi adaptado para o cinema em 1943, com Gary Cooper e Ingrid Bergman nos papéis principais. Além disso, a banda californiana de heavy metal Metallica tem uma canção inspirada no livro, e o cantor brasileiro Raul Seixas também inspirou seu nono álbum com o título "Por Quem os Sinos Dobram".
Crítica Literária: "Por Quem os Sinos Dobram" é considerado um dos melhores livros de Hemingway pela crítica literária. O romance é conhecido por sua linguagem concisa e direta, bem como sua habilidade em criar personagens complexos e histórias que abordam temas universais e atemporais.
Em resumo, "Por Quem os Sinos Dobram" é considerado um dos melhores livros de Hemingway por sua fidelidade à experiência pessoal do autor, sua análise crítica da guerra, sua abordagem da condição humana, sua influência cultural e sua crítica literária.
Os temas principais abordados em "O Velho e o Mar" de Ernest Hemingway incluem:
1. **Relação do Ser Humano com o Mar**: A narrativa explora a relação profunda entre o ser humano e o mar, destacando a luta pela sobrevivência e a dependência do homem em relação ao mar para sua subsistência[1][3].
2. **Luta e Resistência**: O livro é um exercício sobre resiliência e superação face à adversidade. Santiago, o pescador, enfrenta uma luta de três dias com um peixe imenso, demonstrando sua determinação e resistência em face da adversidade[2][4].
3. **Morte e Solidão**: A morte é um tema recorrente no livro, tanto no sentido literal, como no sentido simbólico. A solidão é também um elemento central, refletindo a condição humana de isolamento e fragilidade[2][3].
4. **Velhice e Perda de Identidade**: O livro aborda a perda de identidade e a condição de velhice, como Santiago, um pescador que passou a maior parte da vida no mar, enfrenta a perda de sua habilidade e a perda de sua identidade como pescador[3][5].
5. **Ganância e Privação**: A ganância e a privação são temas que são abordados no livro, como a falta de recursos e a exploração dos recursos naturais, que afetam a vida do pescador e a sua capacidade de sobreviver[1][5].
6. **Dignidade e Esperança**: A dignidade e a esperança são temas que são destacados no livro, como Santiago, apesar de suas derrotas, mantém a esperança de mudar seu destino e a sua condição de vida[2][4].
Esses temas são abordados de forma concisa e direta, característica do estilo de Hemingway, e são fundamentais para entender a narrativa e a essência da obra[1][3].
Ernest Hemingway (1899-1961) foi um escritor norte-americano. "Por Quem os Sinos Dobram" e "O Velho e o Mar", são os seus livros de maior destaque. Recebeu o Prêmio Pulitzer com o livro "O Velho e o Mar" em 1953, e o Nobel de Literatura em 1954.
Ernest Hemingway nasceu em Oak Park, Illinois, Estados Unidos, no dia 21 de julho de 1899. Filho de um médico da área rural acompanhava o pai nas visitas aos doentes.
Decidido a não cursar a universidade tornou-se jornalista. Com 17 anos já escrevia para um jornal em Kansas City.
Com o início da Primeira Guerra Mundial (1912-1918), alista-se como voluntário no exército italiano. Foi designado motorista de ambulância, mas foi gravemente ferido e permaneceu longo tempo hospitalizado.
Depois de recuperado, casou-se e foi para Paris como correspondente do jornal Toronto Star. Nessa época, passou privações e decepções.
Em 1925, foi publicada em Nova Iorque uma coletânea de seus contos no livro, “Em Nosso Tempo”.
O Sol Também se Levanta
Em 1926, Hemingway lançou o romance “O Sol Também se Levanta” que fez um sucesso surpreendente. O título é uma citação de uma frase bíblica que se refere à inutilidade de todos os esforços humanos.
O personagem principal é um jornalista norte-americano que, ferido na guerra, se tornou impotente, participando indiferentemente da vida debochada de um grupo de americanos expatriados na Paris do pós-guerra.
Nessa obra, que lhe deu fama, o autor usou a expressão “Geração Perdida”, com a qual designou desde então os inquietos intelectuais americanos das décadas de 1920 e 1930.
Adeus às Armas
Em 1929, Hemingway publicou “Adeus às Armas” um romance inspirado em suas recordações da guerra. Nele, um jovem americano, voluntário do exército italiano experimenta a violência da guerra, é gravemente ferido.
No hospital militar, o jovem apaixona-se por uma enfermeira e foge com ela, desertando.
Por Quem os Sinos Dobram
Ao estourar a Guerra Civil Espanhola (1936-1939) Hemingway participou dos acontecimentos como correspondente no exército republicano, época em que descobriu sua vocação de lutador pela democracia.
Da guerra, deixou um testemunho dilacerante, o romance “Por Quem os Sinos Dobram” (1940), que se tornou um dos seus maiores sucessos.
O Velho e o Mar
Durante a Segunda Guerra Mundial, Hemingway trabalhou na Europa como correspondente de guerra, depois viajou para Cuba.
Ernest Hemingway e seus três filhos, Patrik, Jack e Gregory, em Cuba
Durante essa época, escreveu “O Velho e o Mar” (1952), no qual entoa um hino A dignidade humana, personificada por um velho pescador que captura um grande peixe.
Porém, depois de uma luta ferrenha, não consegue impedir que a presa fosse devorada pelos tubarões.
Essa, que foi a última obra de Hemingway publicada em vida, é a perfeita expressão do lema do autor:
“Um homem pode ser destruído, mas não derrotado”.
Características da obra de Ernest Hemingway
Ernest Hemingway levou para a literatura o estilo sintético do jornalismo. Nota-se essa concisão principalmente em obras que refletem sua experiência pessoal.
Famoso pelo estilo de vida aventureiro dedicou-se à caça, à pesca, às viagens e às festas. Fez tudo para que a realidade correspondesse à lenda, com sua filosofia triste e estoica da vida.
Sua obra “Morte à Tarde” tem como cenário o ritual da tourada. Suas caçadas perigosas à África inspiraram contos como “As Verdes Colinas da África” e “As Neves de Kilimanjaro”.
Últimos anos
Em 1954, Ernest Hemingway ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Em 1960, Hemingway deixou Cuba e se instalou com a quarta mulher, Mary Welsh, em sua casa de Ketchum, Idaho, Estados Unidos.
Sofrendo de distúrbios psíquicos, o escritor foi hospitalizado duas vezes devido a processos depressivos que não consegui superá-los.
Ernest Hemingway suicidou-se em Ketchum, Idaho, Estados Unidos, no dia 2 de julho de 1961. Seu corpo foi sepultado no condado de Blaine, Idaho, nos Estados Unidos.
Depois de sua morte, seus manuscritos foram publicados pela viúva sob os títulos: “Paris é uma Festa”, uma descrição do mundo boêmio que Hemingway conheceu em Paris, e “Ilhas na Corrente”, sobre suas experiências em Cuba. Vários de seus contos e romances foram levados ao cinema.
Obras de Ernest Hemingway
O Sol Também se Levanta (1926)
Colinas Com Elefantes Brancos (1927)
Os Assassinos (1927)
Homens Sem Mulheres (1927)
Adeus às Armas (1929)
Morte à Tarde (1932)
As Verdes Colinas da África (1935)
As Neves de Kilimanjaro (1936)
Ter ou Não Ter (1937)
Por Quem os Sinos Dobram (1940)
O Outro Lado do Rio (1950)
O Velho e o Mar (1952)
Paris é uma Festa (1964)
As Ilhas da Corrente (1970)